Passados tantos anos daquela vergonhosa ação que vitimou mais de 15 mil cátaros lá pelos idos de 1209 antes da era cristã, ou os atrasos científicos, para não falar de mortes, provocados por uma “santa” inquisição. Estava em jogo a liberdade de expressão, e a morte era só uma questão de tempo, salvo a negação total do expressar. O homem está novamente diante de um grande desafio. Diferente das fogueiras erguidas em praça pública sob os aplausos de uma população ensandecida e sádica da idade média, o homem “moderno” começa queimar na grande rede, de forma asséptica, sem sangue, carne queimada e gritos. O atual processo de multiplicação e divulgação de informações, tem provocado embaraços tão grandes quanto a Rede Mundial.
Se voltarmos no tempo, um pouco antes da invenção da imprensa, ainda em tempos de papiros, que mais pareciam obras de arte, tal o desenho fantástico das letras, um engatinhar da multiplicação de informações. Voltando ao presente, nos vemos diante de uma tela com milhares de ferramentas, sejam de busca, de edição (cores, letras, formas etc). Buscando os primórdios dos correios no reinado de Dário, encontramos os cavalos desbravando as matas em jornadas de até seis meses para levar uma correspondência. Quase sempre, quando chegava ao destinatário, a notícia já caducara há tempos. De volta ao moderno mundo midiático, encontramos os principais jornais on line estimulando os jornalistas de ocasião a escreverem suas notas ou até enviarem fotografias dos fatos por eles flagrados. Talvez alguns até torçam o nariz diante de tal afirmação. Eu quero exatamente criar esta inquietação que irá levá-lo a uma profunda reflexão sobre tão simples processo.
Considerando o tempo que um estudante leva em bancos de Faculdade para compreender e exercitar, não somente o formato da notícia, mas principalmente a responsabilidade de fazê-lo, levando em conta a força que ela pode ter tanto para gerar bons resultados, assim como provocar grandes estragos depois de liberada na Rede.
Já não vivemos os tempos de Idade de medo, quando uns poucos decidiam o que ler e o que não ler, o que era certo e o que era errado, na visão de poucos. Vivemos sim, tempos de liberdade, mas parece que isto nos remete àquela frase famosa :"o preço da liberdade é a eterna vigilância", e que esta afirmação não se confunda com censura, do tipo não li e não gostei, não assisti e não aprovei, fatos característicos de regimes totalitários. Diante da revolução fantástica que salta diante de nossos olhos, através de processamentos em pc’s, celulares, máquinas digitais etc, precisaremos reaprender o verdadeiro da nossa liberdade de expressão.
O fogo que antes vinha da lenha que ardia, tinha um inquisitor com cara endereço etc, agora vem das fogueiras virtuais e o nickname pode esconder mais que um nome moderninho. Vem de todos os lados, com todas as virtudes ou animosidades pertinentes à raça humana. Por isso, todos, estamos diante do tribunal, em julgamento on line, 24 horas por dia. Todos nós em tese, temos o poder de apertar o botão ou botões que vão ferir aquele tranqüilo esquimó lá dos pólos, ou o grande executivo que decide o destino de muitos do alto daquele arranha-céu na Avenida Paulista. Senhores, eu não falo de vírus ou spams, essas pragas modernas, falo do poder da informação, o boato que vira fato com uma velocidade imensurável.
Aqueles que já lançaram seus torpedos virtuais dentro da grande Rede, devem ter a consciência de que esta estrada virtual tem mão dupla. O algoz de hoje poderá ser a vítima de amanhã e vice-versa.
Cientistas da comunicação deverão abrir espaço em seus discursos acadêmicos para uma nova forma de exercer determinadas profissões ligadas à informação. Senão vejamos, haverá necessidade de formamos alunos em Faculdades durante tanto tempo, quando os web jornais estimulam os internautas, sem que para isso seja necessária comprovação de um diploma de formação acadêmica? E locutores, apresentadores de Rádio e Televisão, que hoje já podem disponibilizar na Rede programações destes veículos em formatos web, deverão antes apresentar suas qualificações ?
Estamos diante de novos paradigmas, deste admirável mundo novo, que nos profetizou Huxley, ou a Aldeia Global de McLuhan. Agora "todos" podem se expressar. O desafio é outro. Conhecendo a capacidade do ser humano de se adaptar às circunstâncias, creio que logo descobriremos mecanismos de boa convivência com esta avassaladora modernidade dos meios de comunicação. Para isto deveremos lançar um olhar especial não sobre a máquina. Aqui, mais uma vez, o que está em jogo é a natureza do homem para dominar os processos e colocá-los à serviço da paz, união e evolução da Raça Humana.
Se voltarmos no tempo, um pouco antes da invenção da imprensa, ainda em tempos de papiros, que mais pareciam obras de arte, tal o desenho fantástico das letras, um engatinhar da multiplicação de informações. Voltando ao presente, nos vemos diante de uma tela com milhares de ferramentas, sejam de busca, de edição (cores, letras, formas etc). Buscando os primórdios dos correios no reinado de Dário, encontramos os cavalos desbravando as matas em jornadas de até seis meses para levar uma correspondência. Quase sempre, quando chegava ao destinatário, a notícia já caducara há tempos. De volta ao moderno mundo midiático, encontramos os principais jornais on line estimulando os jornalistas de ocasião a escreverem suas notas ou até enviarem fotografias dos fatos por eles flagrados. Talvez alguns até torçam o nariz diante de tal afirmação. Eu quero exatamente criar esta inquietação que irá levá-lo a uma profunda reflexão sobre tão simples processo.
Considerando o tempo que um estudante leva em bancos de Faculdade para compreender e exercitar, não somente o formato da notícia, mas principalmente a responsabilidade de fazê-lo, levando em conta a força que ela pode ter tanto para gerar bons resultados, assim como provocar grandes estragos depois de liberada na Rede.
Já não vivemos os tempos de Idade de medo, quando uns poucos decidiam o que ler e o que não ler, o que era certo e o que era errado, na visão de poucos. Vivemos sim, tempos de liberdade, mas parece que isto nos remete àquela frase famosa :"o preço da liberdade é a eterna vigilância", e que esta afirmação não se confunda com censura, do tipo não li e não gostei, não assisti e não aprovei, fatos característicos de regimes totalitários. Diante da revolução fantástica que salta diante de nossos olhos, através de processamentos em pc’s, celulares, máquinas digitais etc, precisaremos reaprender o verdadeiro da nossa liberdade de expressão.
O fogo que antes vinha da lenha que ardia, tinha um inquisitor com cara endereço etc, agora vem das fogueiras virtuais e o nickname pode esconder mais que um nome moderninho. Vem de todos os lados, com todas as virtudes ou animosidades pertinentes à raça humana. Por isso, todos, estamos diante do tribunal, em julgamento on line, 24 horas por dia. Todos nós em tese, temos o poder de apertar o botão ou botões que vão ferir aquele tranqüilo esquimó lá dos pólos, ou o grande executivo que decide o destino de muitos do alto daquele arranha-céu na Avenida Paulista. Senhores, eu não falo de vírus ou spams, essas pragas modernas, falo do poder da informação, o boato que vira fato com uma velocidade imensurável.
Aqueles que já lançaram seus torpedos virtuais dentro da grande Rede, devem ter a consciência de que esta estrada virtual tem mão dupla. O algoz de hoje poderá ser a vítima de amanhã e vice-versa.
Cientistas da comunicação deverão abrir espaço em seus discursos acadêmicos para uma nova forma de exercer determinadas profissões ligadas à informação. Senão vejamos, haverá necessidade de formamos alunos em Faculdades durante tanto tempo, quando os web jornais estimulam os internautas, sem que para isso seja necessária comprovação de um diploma de formação acadêmica? E locutores, apresentadores de Rádio e Televisão, que hoje já podem disponibilizar na Rede programações destes veículos em formatos web, deverão antes apresentar suas qualificações ?
Estamos diante de novos paradigmas, deste admirável mundo novo, que nos profetizou Huxley, ou a Aldeia Global de McLuhan. Agora "todos" podem se expressar. O desafio é outro. Conhecendo a capacidade do ser humano de se adaptar às circunstâncias, creio que logo descobriremos mecanismos de boa convivência com esta avassaladora modernidade dos meios de comunicação. Para isto deveremos lançar um olhar especial não sobre a máquina. Aqui, mais uma vez, o que está em jogo é a natureza do homem para dominar os processos e colocá-los à serviço da paz, união e evolução da Raça Humana.
*Imagem encontrada no endereço acima: bp3.blogger.com/.../s320/klimt_vita_e_morte.jpg