Durante pelo menos uma década, travei uma luta pessoal comigo mesmo, tentando compreender e dar sentido para uma série de emoções que povoavam minha cabeça, gerando comportamentos, que alternavam ao mesmo tempo “euforia” e “depressão”. As pessoas mais próximas de mim acabaram por sinalizar procedimentos que aos poucos foram me fazendo entender estes fenômenos e suas conseqüências para mim e para todos, principalmente, para aqueles com os quais tenho laços estreitos de amizade. Alguns mais apressados, debandaram, outros mais curiosos, resolveram esperar mais um pouco e descobriram uma forma de boa convivência, uma adaptação, o que aliás é o grande desafio de todos neste planeta.Por quê estes momentos tão sombrios, de dor ampliada, saudade ampliada ?. Bem, depois do contato com biografias de personagens históricos me senti mais à vontade para compreender, que paradoxalmente, as pessoas de “criação” parecem ter sentidos hiperaguçados para captar os “sentimentos” do mundo. É como se a gente pudesse sentir a dor das pessoas, e perceber uma nota musical, só que de forma diferente, ampliada, superlativa. Não pense que isto é loucura, é assim mesmo que acontece.
Curioso amanhecer num daqueles dias “normais” e sentir uma estranha necessidade de ficar só, de não ligar o telefone, de não ir aos lugares, de uma “caverna” bem profunda e hibernar sem tempo determinado para retornar.
Estranho para um profissional de comunicação que no exercício diário da profissão busca nas palavras e nos “contatos” com o público uma relação , que eu diria íntima.Ainda que consciente da necessidade de estar presente, de se mostrar, sentar num barzinho pra conversar, como qualquer mortal, ou ir a um show etc.
Mesmo assim a vontade de me fechar num mundo só meu, sem tranca, portanto sem a chance de que alguém pudesse me acessar, persistia de forma avassaladora.
Lendo uma entrevista de Maria Bethânia, confesso que me senti um pouco mais confortável. Dizia ela que durante a vida toda ela alternava momentos de euforia e depressão.
Entenda-se depressão não no sentido da doença que hoje é motivo de muitos estudos e que já é combatida por um arsenal de armas farmacológicas.
Antes, pense nela como um estado de espírito, como uma chuva de verão que chega de repente com todas as suas características e como que por encanto, simplesmente desaparece.
Tentando criar o meu próprio laboratório e oferecendo-me como cobaia, comecei observar como estas alternâncias de humor influenciavam a nossa performance de trabalho. Nem precisei de muito tempo pra percebê-las e tentar administrá-las.
Confesso que ainda não consigo conviver de uma forma que eu diria completamente satisfatória.
Alguns fatores são muito importantes e podem ser ferramentas importantes na administração desta história; as pessoas do nosso convívio, a forma de abordagem quando identificam estes desvios de humor dos amigos, a prática de atividades como; caminhadas longas, escrever e até compor, se for o caso.
Esta busca por repostas e a própria redação desta reflexão já pode ajudar no processo. Creio que quando sabemos que outras pessoas possam por experiências parecidas, fica mais leve carregar o “peso” destes “fardos”.
Pode ser que você que lê agora estas linhas talvez já tenha vivido ou viva algo parecido. Que tal deixar um recado abaixo sugerindo caminhos a percorrer?. Creio que todos nós seremos agraciados com a sua gentileza.
Faça-o agora.
Curioso amanhecer num daqueles dias “normais” e sentir uma estranha necessidade de ficar só, de não ligar o telefone, de não ir aos lugares, de uma “caverna” bem profunda e hibernar sem tempo determinado para retornar.
Estranho para um profissional de comunicação que no exercício diário da profissão busca nas palavras e nos “contatos” com o público uma relação , que eu diria íntima.Ainda que consciente da necessidade de estar presente, de se mostrar, sentar num barzinho pra conversar, como qualquer mortal, ou ir a um show etc.
Mesmo assim a vontade de me fechar num mundo só meu, sem tranca, portanto sem a chance de que alguém pudesse me acessar, persistia de forma avassaladora.
Lendo uma entrevista de Maria Bethânia, confesso que me senti um pouco mais confortável. Dizia ela que durante a vida toda ela alternava momentos de euforia e depressão.
Entenda-se depressão não no sentido da doença que hoje é motivo de muitos estudos e que já é combatida por um arsenal de armas farmacológicas.
Antes, pense nela como um estado de espírito, como uma chuva de verão que chega de repente com todas as suas características e como que por encanto, simplesmente desaparece.
Tentando criar o meu próprio laboratório e oferecendo-me como cobaia, comecei observar como estas alternâncias de humor influenciavam a nossa performance de trabalho. Nem precisei de muito tempo pra percebê-las e tentar administrá-las.
Confesso que ainda não consigo conviver de uma forma que eu diria completamente satisfatória.
Alguns fatores são muito importantes e podem ser ferramentas importantes na administração desta história; as pessoas do nosso convívio, a forma de abordagem quando identificam estes desvios de humor dos amigos, a prática de atividades como; caminhadas longas, escrever e até compor, se for o caso.
Esta busca por repostas e a própria redação desta reflexão já pode ajudar no processo. Creio que quando sabemos que outras pessoas possam por experiências parecidas, fica mais leve carregar o “peso” destes “fardos”.
Pode ser que você que lê agora estas linhas talvez já tenha vivido ou viva algo parecido. Que tal deixar um recado abaixo sugerindo caminhos a percorrer?. Creio que todos nós seremos agraciados com a sua gentileza.
Faça-o agora.
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In english
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For at least a decade, experienced personnel me even a fight, trying to understand and give meaning to a range of emotions that povoavam my head, generating behavior that alternavam while "euphoria" and "depression". The people closest to me ultimately signal to the few procedures that were making me understand these phenomena and their consequences for me and for everyone, especially for those with whom I have close ties of friendship. Some more rushed, debandaram, others more curious, resolved wait a bit and found a way to good coexistence, an adaptation, which is the great challenge of all this planeta.Por what these moments so dark, pain Widen, miss Widen?. Well, after contact with biographies of historical characters I felt more at ease to understand that paradoxically, people of "creation" seem to have experienced hiperaguçados to capture the "feelings" of the world. It is as if we could feel the pain of people and see a note musical, but in different ways, amplified, superlativa. Do not think that this is madness, it is what happens anyway. It is a strange turn of those days "normal" and feel a need to be alone, not to connect the phone, not to go to places, a "cave" very deep and hibernar without time to return. Strange for a professional to communicate that in the daily exercise of the profession in search words and the "contacts" with the public a relationship, I would say íntima.Ainda that aware of the need to be present, to show, sit in a barzinho pra talk, like any mortal, or go to a show so. Even so, I will close my only in a world without tranca therefore without the chance that someone could sign me, continued so overwhelming. Reading an interview of Maria Bethânia, I confess that I felt a little more comfortable. She said that during the life she alternava moments of euphoria and depression. Understand depression is not in the sense of the disease that today is cause for many studies and that it is fought by a pharmacological arsenal of weapons. First, think it as a state of mind, as a rain of summer that suddenly arrives with all its features and how it by charm, simply disappears. Trying to create my own laboratory and offering myself as guinea pig, I started watching how these alternâncias of humor influenciavam our performance at work. Not needed for a long time now understand them and try to manage them. I confess that still can not live in a way that I completely satisfactory. Some factors are very important and can be important tools in the administration of this history, the people of our relationships, how to approach when they identify deviations of humor of friends, the practice of activities such as; long walks, write and to compose, if the case. This search for restored and the writing of this reflection can already help in the process. I think when we know that other people can experience a similar, it is lighter load the "weight" of the "burden". It may be that you read now that these lines may already have lived or live something like that. Why not leave a message below suggesting ways to go?. I think all of us are given with your kindness.
Do it now.