segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"ESSES LOUCOS DE CARA"



“Loucos de cara”

(foto - Nijinsky - um louco de cara e de corpo)



Durante pelo menos uma década, travei uma luta pessoal comigo mesmo, tentando compreender e dar sentido para uma série de emoções que povoavam minha cabeça, gerando comportamentos, que alternavam ao mesmo tempo “euforia” e “depressão”. As pessoas mais próximas de mim acabaram por sinalizar procedimentos que aos poucos foram me fazendo entender estes fenômenos e suas conseqüências para mim e para todos, principalmente, para aqueles com os quais tenho laços estreitos de amizade. Alguns mais apressados, debandaram, outros mais curiosos, resolveram esperar mais um pouco e descobriram uma forma de boa convivência, uma adaptação, o que aliás é o grande desafio de todos neste planeta.Por quê estes momentos tão sombrios, de dor ampliada, saudade ampliada ?. Bem, depois do contato com biografias de personagens históricos me senti mais à vontade para compreender, que paradoxalmente, as pessoas de “criação” parecem ter sentidos hiperaguçados para captar os “sentimentos” do mundo. É como se a gente pudesse sentir a dor das pessoas, e perceber uma nota musical, só que de forma diferente, ampliada, superlativa. Não pense que isto é loucura, é assim mesmo que acontece.
Curioso amanhecer num daqueles dias “normais” e sentir uma estranha necessidade de ficar só, de não ligar o telefone, de não ir aos lugares, de uma “caverna” bem profunda e hibernar sem tempo determinado para retornar.

Estranho para um profissional de comunicação que no exercício diário da profissão busca nas palavras e nos “contatos” com o público uma relação , que eu diria íntima.Ainda que consciente da necessidade de estar presente, de se mostrar, sentar num barzinho pra conversar, como qualquer mortal, ou ir a um show etc.

Mesmo assim a vontade de me fechar num mundo só meu, sem tranca, portanto sem a chance de que alguém pudesse me acessar, persistia de forma avassaladora.

Lendo uma entrevista de Maria Bethânia, confesso que me senti um pouco mais confortável. Dizia ela que durante a vida toda ela alternava momentos de euforia e depressão.
Entenda-se depressão não no sentido da doença que hoje é motivo de muitos estudos e que já é combatida por um arsenal de armas farmacológicas.
Antes, pense nela como um estado de espírito, como uma chuva de verão que chega de repente com todas as suas características e como que por encanto, simplesmente desaparece.

Tentando criar o meu próprio laboratório e oferecendo-me como cobaia, comecei observar como estas alternâncias de humor influenciavam a nossa performance de trabalho. Nem precisei de muito tempo pra percebê-las e tentar administrá-las.

Confesso que ainda não consigo conviver de uma forma que eu diria completamente satisfatória.

Alguns fatores são muito importantes e podem ser ferramentas importantes na administração desta história; as pessoas do nosso convívio, a forma de abordagem quando identificam estes desvios de humor dos amigos, a prática de atividades como; caminhadas longas, escrever e até compor, se for o caso.

Esta busca por repostas e a própria redação desta reflexão já pode ajudar no processo. Creio que quando sabemos que outras pessoas possam por experiências parecidas, fica mais leve carregar o “peso” destes “fardos”.
Pode ser que você que lê agora estas linhas talvez já tenha vivido ou viva algo parecido. Que tal deixar um recado abaixo sugerindo caminhos a percorrer?. Creio que todos nós seremos agraciados com a sua gentileza.
Faça-o agora.

NÃO FUJA DOS ABRAÇOS!!!

  • OS ESPECIALISTAS DIZEM QUE PARA SOBREVIVER PRECISAMOS NO MÍNIMO DE 4 ABRAÇOS, DE OITO PARA ESTARMOS RAZOAVELMENTE BEM, E QUE PARA NOS SERTIRMOS BEM NECESSITAMOS DE 12 ABRAÇOS POR DIA. COMO ANDA A SUA CARÊNCIA DE ABRAÇOS? VOCÊ É DO TIPO QUE FOGE DOS ABRAÇOS PARA NÃO TER QUE RETRIBUIR...VOCÊ SE ENQUADRA NESTA ESTATÍSTICA, A DOS FUJÕES DE ABRAÇOS?

VOCÊ JÁ ESQUECEU DOS AMIGOS DA FACULDADE...ESCOLA..DA RUA QUE VC MORAVA...DA CIDADE QUE VC MORAVA...

Qual foi a última vez que você abriu aquela agenda com telefone dos amigos que você via todo dia há dez anos atrás?
Que tal abrir aquela gaveta empoeirada, dar uma espiadinha e disparar dez telefonemas...pode ir agora...eu espero, não tenho pressa, afinal, alguém pode ser resgatado agora pelo seu telefonema. Vá, vá correndo, agora!!!!
What was the last time you opened that calendar with the phone via friends you every day ten years ago? Why not open that dusty drawer, take a look and shoot ten calls ... can go now ... I hope, I have no hurry, after all, someone may be redeemed by its call now. Go, go running, now!!

loding.....

loding.....
pensar.

MANIA MATINAL - EXPERIMENTE ACORDAR MAIS CEDO

MANIA MATINAL - EXPERIMENTE ACORDAR MAIS CEDO
Programa que vai ao ar de segunda a sexta das 05:00 as 07:00 da manhã na Difusora FM. www.sistemadifusora.com.br Acesse e acompanhe em tempo real!!. Música e conversa pra quem veio ao mundo e não perdeu a viagem.(Apresentação : Robson Jr) *** Program that goes to the air Monday to Friday from 05:00 the 07:00 in the morning in Difusora FM. Www.sistemadifusora.com.br Access and monitor in real time!. Music and conversation before who came to the world and not lost the journey. (Presentation: Robson Jr)

PARE!! DÊ UMA ESPIADINHA.

  • experimente ver : Documentário : "Nós que aqui estamos" - um resumo do século XX em uma colagem de imagens e sons.
  • Documentário cult : "Terra, a terceira pedra do sol" (pra ver e guardar - inesquecível)
  • livro : "a descoberta do terceiro olho". (vc não vai encontrá-lo em São Luis, pesquise na Net).
  • Tão Longe, tão perto - Filme imperdível - dificilmente encontrado em São Luis. Vale a busca.

Quem sou?!

São Luis, Maranhão, Brazil
alma inquieta, apaixonado pela profissão. Eu creio que o mundo pode ser melhor e a nossa fala pode nos alavancar os gestos de ternura de que tanto necessitamos. Robson Jr San Luis, Maranhao, Brazil Professional Communication, a soul concerned, the passionate profession. I believe that the world can be better and our leverage in the talks can gestures of tenderness of that need.