UMA “NORMAL” CHAMADA EDITH PIAF OU PIAF O DOCE PASSARINHO.
Após duas horas e dez minutos emocionantes, as luzes do cinema se acendem, mas as pessoas permanecem, como eu, presas às poltronas. Diante de nossos olhos desfilaram cenas marcantes de uma das maiores compositoras e intérpretes do século XX, Edith Piaf . A ficha técnica sobe sem fundo musical. O silêncio referencia o apagar das luzes de uma carreira feita entre prostitutas, bêbados, mendigos, drogados e ricos da paris dos tempos de Piaf. Todos saem da sala de projeção com um quê de tristeza, um nó apertando a garganta. Só agora entendo o esforço de Bibi Ferreira na produção e interpretação do espetáculo Piaf no Brasil. Enquanto me encaminho para a porta da rua, tento buscar imagens de outras personagens pontuais da criação ao longo da história.
Penso que Deus tem um humor fantástico. Lembrar de Piaf e acompanhar na grande tela sua história, é o mesmo que sentar diante do pântano fétido e vislumbrar a figura imponente do lótus que nasce no meio da podridão das entranhas da terra, assim, Piaf surge do ventre esquecido da sociedade. Por entre prostitutas e fanfarrões da Paris pós Guerra ela vai sendo moldada entre goles de álcool e morfina numa carreira exemplar, sem filhos e com muitos amantes, mas principalmente com um público apaixonado arrebatado pela figura esguia, meio encurvada, tímida, e voz poderosa, Piaf marca definitivamente a história da música mundial.
Um dia depois de ver o filme, um grande nó ainda me pressiona a garganta. Enquanto viajo pela internet buscando mais informações sobre Edith, me emociono com o esforço do “doce passarinho” em interpretar suas canções, verdadeiros hinos à vida e ao amor. Não sei como está sua agenda para esta semana, mas se eu fosse você, reservaria um espaço pra se desligar um pouco desta rotina diária e mergulhar no universo de Piaf. Quem sabe depois de ver “um hino ao amor”, você possa se sentir melhor com suas próprias fragilidades e até descobrir, que é destas feridas do caminho que somos moldados à ferro e fogo.
Você não vai se arrepender. Ah!, não esqueça o lenço e não tenha vergonha de chorar um pouco diante da tela, é até terapêutico.
Após duas horas e dez minutos emocionantes, as luzes do cinema se acendem, mas as pessoas permanecem, como eu, presas às poltronas. Diante de nossos olhos desfilaram cenas marcantes de uma das maiores compositoras e intérpretes do século XX, Edith Piaf . A ficha técnica sobe sem fundo musical. O silêncio referencia o apagar das luzes de uma carreira feita entre prostitutas, bêbados, mendigos, drogados e ricos da paris dos tempos de Piaf. Todos saem da sala de projeção com um quê de tristeza, um nó apertando a garganta. Só agora entendo o esforço de Bibi Ferreira na produção e interpretação do espetáculo Piaf no Brasil. Enquanto me encaminho para a porta da rua, tento buscar imagens de outras personagens pontuais da criação ao longo da história.
Penso que Deus tem um humor fantástico. Lembrar de Piaf e acompanhar na grande tela sua história, é o mesmo que sentar diante do pântano fétido e vislumbrar a figura imponente do lótus que nasce no meio da podridão das entranhas da terra, assim, Piaf surge do ventre esquecido da sociedade. Por entre prostitutas e fanfarrões da Paris pós Guerra ela vai sendo moldada entre goles de álcool e morfina numa carreira exemplar, sem filhos e com muitos amantes, mas principalmente com um público apaixonado arrebatado pela figura esguia, meio encurvada, tímida, e voz poderosa, Piaf marca definitivamente a história da música mundial.
Um dia depois de ver o filme, um grande nó ainda me pressiona a garganta. Enquanto viajo pela internet buscando mais informações sobre Edith, me emociono com o esforço do “doce passarinho” em interpretar suas canções, verdadeiros hinos à vida e ao amor. Não sei como está sua agenda para esta semana, mas se eu fosse você, reservaria um espaço pra se desligar um pouco desta rotina diária e mergulhar no universo de Piaf. Quem sabe depois de ver “um hino ao amor”, você possa se sentir melhor com suas próprias fragilidades e até descobrir, que é destas feridas do caminho que somos moldados à ferro e fogo.
Você não vai se arrepender. Ah!, não esqueça o lenço e não tenha vergonha de chorar um pouco diante da tela, é até terapêutico.